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- Baixada Santista 2021
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Simpósio: Habitação na Região Metropolitana da Baixada Santista
Simpósio: Habitação na Região Metropolitana da Baixada Santista, um álbum no Flickr.
Veja as fotos do último simpósio, realizado na Unisanta.
Especialistas debatem futuro da habitação na Baixada
Evento aconteceu na Universidade Santa Cecília (Unisanta).
O Instituto Metropolitano de Pesquisas Acadêmicas e Consultoria Técnico-Operacional (Impacto) realizou na última quarta-feira o Simpósio Habitação na Região Metropolitana da Baixada Santista. O evento em formato de mesa-redonda faz parte do projeto Baixada Santista 2021 – Os desafios para a próxima década.
Em uma platéia composta por estudantes de Arquitetura, autoridades e sociedade civil, o evento contou com as presenças do coordenador do Instituto de Pesquisas A Tribuna (IPAT), Alcindo Gonçalves, responsável pela pesquisa de opinião pública divulgada recentemente; o jornalista e consultor Rodolfo Amaral, da R. Amaral & Associados, autor de levantamento técnico e análises sobre o tema.
O professor da Universidade Santa Cecília (Unisanta), Gerson Prando, que apresentou pesquisa científica sobre a cidade de Macaé, no Rio de Janeiro, município que viu sua realidade ser transformada após a chegada da Petrobras; o assessor da Secretaria de Estado da Habitação, Eduardo Trani; e, como mediadora, a arquiteta Débora Blanco, diretora da Agência Metropolitana da Baixada Santista (AGEM).
Em exposição sobre a pesquisa de opinião pública, realizada pelo IPAT, Alcindo Gonçalves reiterou que a oferta de crédito habitacional continuará sendo um instrumento fundamental para diminuir o déficit por moradias próprias. "O grande número de pessoas que nos últimos três anos fizeram financiamento para realizar o sonho da casa própria mostra o aquecimento do setor", observou.
MITO DO PRÉ-SAL - Para o coordenador do IPAT, diferente do que é alertado há algum tempo a ampliação e as facilidades de concessão de crédito são as principais razões para o boom imobiliário. “Não é apenas a descoberta de gás na camada pré-sal da Bacia de Santos, como muitos imaginam", analisa.
MIGRAÇÃO - O jornalista Rodolfo Amaral lembrou que a valorização do preço do solo em Santos está irreal, fazendo com que muitas pessoas não consigam mais fixar residência na cidade comprando imóveis nas cidades vizinhas como São Vicente e Praia Grande.
“Precisamos entender que a Baixada Santista ocupa 0,95% do território paulista e 60% na média regional deste diminuto território é protegido por legislações ambientais municipais, estaduais ou federais. Ou seja, isso só faz o solo ficar mais caro e temos apenas 122 km2 passíveis de ocupação residencial, comercial e industrial nos próximos 50 anos. Devemos nos aprofundar com seriedade nestas questões sob pena de tornar insuportável a convivência na região para as gerações futuras”, concluiu.
NOVAS MORADIAS - Segundo o assessor de planejamento da Secretaria Estadual de Habitação, o arquiteto e urbanista Eduardo Trani, o Governo de São Paulo passou a adotar um novo padrão de moradia. “Hoje, a CDHU oferece imóveis amplos (de até três dormitórios) e preparados para a questão da sustentabilidade, com aquecimento solar, por exemplo”, revelou.
A arquiteta Débora Blanco lembrou que o próximo tema debatido pelo projeto será a Mobilidade Urbana. “Ou seja, os profissionais da arquitetura terão outra oportunidade para auxiliar as autoridades a planejar ações para os próximos anos, de forma que a cidade de Santos, principalmente, não seja afetada negativamente, assim como aconteceu em Macaé, no Rio de Janeiro”.
Outras questões também foram pontuadas, como o perfil domiciliar na região; o número de torres em Santos e pessoas vivendo em apartamentos; de onde vem o dinheiro para a compra de tantos imóveis à venda; quais os ônus e bônus das residências de temporada no litoral paulista; qual o déficit habitacional da região e se ele realmente existe.
O diretor-executivo da Agem, o engenheiro Marco Aurélio Adegas, lembrou que eventos desse porte são extremamente importantes. “Aqui estão reunidos a sociedade civil, estudantes e autoridades responsáveis para planejar o futuro da nossa região”, disse.
São parceiros do projeto o Sistema A Tribuna de Comunicação, a Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem), a Consultoria R. Amaral e Associados, o comitê de universidades e gestores públicos, formado por 14 entidades de ensino superior, e as nove prefeituras da região. A Ecovias também apoia a iniciativa.
ACESSE AS FOTOS NESTE LINK
O Instituto Metropolitano de Pesquisas Acadêmicas e Consultoria Técnico-Operacional (Impacto) realizou na última quarta-feira o Simpósio Habitação na Região Metropolitana da Baixada Santista. O evento em formato de mesa-redonda faz parte do projeto Baixada Santista 2021 – Os desafios para a próxima década.
Em uma platéia composta por estudantes de Arquitetura, autoridades e sociedade civil, o evento contou com as presenças do coordenador do Instituto de Pesquisas A Tribuna (IPAT), Alcindo Gonçalves, responsável pela pesquisa de opinião pública divulgada recentemente; o jornalista e consultor Rodolfo Amaral, da R. Amaral & Associados, autor de levantamento técnico e análises sobre o tema.
O professor da Universidade Santa Cecília (Unisanta), Gerson Prando, que apresentou pesquisa científica sobre a cidade de Macaé, no Rio de Janeiro, município que viu sua realidade ser transformada após a chegada da Petrobras; o assessor da Secretaria de Estado da Habitação, Eduardo Trani; e, como mediadora, a arquiteta Débora Blanco, diretora da Agência Metropolitana da Baixada Santista (AGEM).
Em exposição sobre a pesquisa de opinião pública, realizada pelo IPAT, Alcindo Gonçalves reiterou que a oferta de crédito habitacional continuará sendo um instrumento fundamental para diminuir o déficit por moradias próprias. "O grande número de pessoas que nos últimos três anos fizeram financiamento para realizar o sonho da casa própria mostra o aquecimento do setor", observou.
MITO DO PRÉ-SAL - Para o coordenador do IPAT, diferente do que é alertado há algum tempo a ampliação e as facilidades de concessão de crédito são as principais razões para o boom imobiliário. “Não é apenas a descoberta de gás na camada pré-sal da Bacia de Santos, como muitos imaginam", analisa.
MIGRAÇÃO - O jornalista Rodolfo Amaral lembrou que a valorização do preço do solo em Santos está irreal, fazendo com que muitas pessoas não consigam mais fixar residência na cidade comprando imóveis nas cidades vizinhas como São Vicente e Praia Grande.
“Precisamos entender que a Baixada Santista ocupa 0,95% do território paulista e 60% na média regional deste diminuto território é protegido por legislações ambientais municipais, estaduais ou federais. Ou seja, isso só faz o solo ficar mais caro e temos apenas 122 km2 passíveis de ocupação residencial, comercial e industrial nos próximos 50 anos. Devemos nos aprofundar com seriedade nestas questões sob pena de tornar insuportável a convivência na região para as gerações futuras”, concluiu.
NOVAS MORADIAS - Segundo o assessor de planejamento da Secretaria Estadual de Habitação, o arquiteto e urbanista Eduardo Trani, o Governo de São Paulo passou a adotar um novo padrão de moradia. “Hoje, a CDHU oferece imóveis amplos (de até três dormitórios) e preparados para a questão da sustentabilidade, com aquecimento solar, por exemplo”, revelou.
A arquiteta Débora Blanco lembrou que o próximo tema debatido pelo projeto será a Mobilidade Urbana. “Ou seja, os profissionais da arquitetura terão outra oportunidade para auxiliar as autoridades a planejar ações para os próximos anos, de forma que a cidade de Santos, principalmente, não seja afetada negativamente, assim como aconteceu em Macaé, no Rio de Janeiro”.
Outras questões também foram pontuadas, como o perfil domiciliar na região; o número de torres em Santos e pessoas vivendo em apartamentos; de onde vem o dinheiro para a compra de tantos imóveis à venda; quais os ônus e bônus das residências de temporada no litoral paulista; qual o déficit habitacional da região e se ele realmente existe.
O diretor-executivo da Agem, o engenheiro Marco Aurélio Adegas, lembrou que eventos desse porte são extremamente importantes. “Aqui estão reunidos a sociedade civil, estudantes e autoridades responsáveis para planejar o futuro da nossa região”, disse.
São parceiros do projeto o Sistema A Tribuna de Comunicação, a Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem), a Consultoria R. Amaral e Associados, o comitê de universidades e gestores públicos, formado por 14 entidades de ensino superior, e as nove prefeituras da região. A Ecovias também apoia a iniciativa.
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