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sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Especialistas debatem futuro da habitação na Baixada
Evento aconteceu na Universidade Santa Cecília (Unisanta).
O Instituto Metropolitano de Pesquisas Acadêmicas e Consultoria Técnico-Operacional (Impacto) realizou na última quarta-feira o Simpósio Habitação na Região Metropolitana da Baixada Santista. O evento em formato de mesa-redonda faz parte do projeto Baixada Santista 2021 – Os desafios para a próxima década.
Em uma platéia composta por estudantes de Arquitetura, autoridades e sociedade civil, o evento contou com as presenças do coordenador do Instituto de Pesquisas A Tribuna (IPAT), Alcindo Gonçalves, responsável pela pesquisa de opinião pública divulgada recentemente; o jornalista e consultor Rodolfo Amaral, da R. Amaral & Associados, autor de levantamento técnico e análises sobre o tema.
O professor da Universidade Santa Cecília (Unisanta), Gerson Prando, que apresentou pesquisa científica sobre a cidade de Macaé, no Rio de Janeiro, município que viu sua realidade ser transformada após a chegada da Petrobras; o assessor da Secretaria de Estado da Habitação, Eduardo Trani; e, como mediadora, a arquiteta Débora Blanco, diretora da Agência Metropolitana da Baixada Santista (AGEM).
Em exposição sobre a pesquisa de opinião pública, realizada pelo IPAT, Alcindo Gonçalves reiterou que a oferta de crédito habitacional continuará sendo um instrumento fundamental para diminuir o déficit por moradias próprias. "O grande número de pessoas que nos últimos três anos fizeram financiamento para realizar o sonho da casa própria mostra o aquecimento do setor", observou.
MITO DO PRÉ-SAL - Para o coordenador do IPAT, diferente do que é alertado há algum tempo a ampliação e as facilidades de concessão de crédito são as principais razões para o boom imobiliário. “Não é apenas a descoberta de gás na camada pré-sal da Bacia de Santos, como muitos imaginam", analisa.
MIGRAÇÃO - O jornalista Rodolfo Amaral lembrou que a valorização do preço do solo em Santos está irreal, fazendo com que muitas pessoas não consigam mais fixar residência na cidade comprando imóveis nas cidades vizinhas como São Vicente e Praia Grande.
“Precisamos entender que a Baixada Santista ocupa 0,95% do território paulista e 60% na média regional deste diminuto território é protegido por legislações ambientais municipais, estaduais ou federais. Ou seja, isso só faz o solo ficar mais caro e temos apenas 122 km2 passíveis de ocupação residencial, comercial e industrial nos próximos 50 anos. Devemos nos aprofundar com seriedade nestas questões sob pena de tornar insuportável a convivência na região para as gerações futuras”, concluiu.
NOVAS MORADIAS - Segundo o assessor de planejamento da Secretaria Estadual de Habitação, o arquiteto e urbanista Eduardo Trani, o Governo de São Paulo passou a adotar um novo padrão de moradia. “Hoje, a CDHU oferece imóveis amplos (de até três dormitórios) e preparados para a questão da sustentabilidade, com aquecimento solar, por exemplo”, revelou.
A arquiteta Débora Blanco lembrou que o próximo tema debatido pelo projeto será a Mobilidade Urbana. “Ou seja, os profissionais da arquitetura terão outra oportunidade para auxiliar as autoridades a planejar ações para os próximos anos, de forma que a cidade de Santos, principalmente, não seja afetada negativamente, assim como aconteceu em Macaé, no Rio de Janeiro”.
Outras questões também foram pontuadas, como o perfil domiciliar na região; o número de torres em Santos e pessoas vivendo em apartamentos; de onde vem o dinheiro para a compra de tantos imóveis à venda; quais os ônus e bônus das residências de temporada no litoral paulista; qual o déficit habitacional da região e se ele realmente existe.
O diretor-executivo da Agem, o engenheiro Marco Aurélio Adegas, lembrou que eventos desse porte são extremamente importantes. “Aqui estão reunidos a sociedade civil, estudantes e autoridades responsáveis para planejar o futuro da nossa região”, disse.
São parceiros do projeto o Sistema A Tribuna de Comunicação, a Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem), a Consultoria R. Amaral e Associados, o comitê de universidades e gestores públicos, formado por 14 entidades de ensino superior, e as nove prefeituras da região. A Ecovias também apoia a iniciativa.
ACESSE AS FOTOS NESTE LINK
O Instituto Metropolitano de Pesquisas Acadêmicas e Consultoria Técnico-Operacional (Impacto) realizou na última quarta-feira o Simpósio Habitação na Região Metropolitana da Baixada Santista. O evento em formato de mesa-redonda faz parte do projeto Baixada Santista 2021 – Os desafios para a próxima década.
Em uma platéia composta por estudantes de Arquitetura, autoridades e sociedade civil, o evento contou com as presenças do coordenador do Instituto de Pesquisas A Tribuna (IPAT), Alcindo Gonçalves, responsável pela pesquisa de opinião pública divulgada recentemente; o jornalista e consultor Rodolfo Amaral, da R. Amaral & Associados, autor de levantamento técnico e análises sobre o tema.
O professor da Universidade Santa Cecília (Unisanta), Gerson Prando, que apresentou pesquisa científica sobre a cidade de Macaé, no Rio de Janeiro, município que viu sua realidade ser transformada após a chegada da Petrobras; o assessor da Secretaria de Estado da Habitação, Eduardo Trani; e, como mediadora, a arquiteta Débora Blanco, diretora da Agência Metropolitana da Baixada Santista (AGEM).
Em exposição sobre a pesquisa de opinião pública, realizada pelo IPAT, Alcindo Gonçalves reiterou que a oferta de crédito habitacional continuará sendo um instrumento fundamental para diminuir o déficit por moradias próprias. "O grande número de pessoas que nos últimos três anos fizeram financiamento para realizar o sonho da casa própria mostra o aquecimento do setor", observou.
MITO DO PRÉ-SAL - Para o coordenador do IPAT, diferente do que é alertado há algum tempo a ampliação e as facilidades de concessão de crédito são as principais razões para o boom imobiliário. “Não é apenas a descoberta de gás na camada pré-sal da Bacia de Santos, como muitos imaginam", analisa.
MIGRAÇÃO - O jornalista Rodolfo Amaral lembrou que a valorização do preço do solo em Santos está irreal, fazendo com que muitas pessoas não consigam mais fixar residência na cidade comprando imóveis nas cidades vizinhas como São Vicente e Praia Grande.
“Precisamos entender que a Baixada Santista ocupa 0,95% do território paulista e 60% na média regional deste diminuto território é protegido por legislações ambientais municipais, estaduais ou federais. Ou seja, isso só faz o solo ficar mais caro e temos apenas 122 km2 passíveis de ocupação residencial, comercial e industrial nos próximos 50 anos. Devemos nos aprofundar com seriedade nestas questões sob pena de tornar insuportável a convivência na região para as gerações futuras”, concluiu.
NOVAS MORADIAS - Segundo o assessor de planejamento da Secretaria Estadual de Habitação, o arquiteto e urbanista Eduardo Trani, o Governo de São Paulo passou a adotar um novo padrão de moradia. “Hoje, a CDHU oferece imóveis amplos (de até três dormitórios) e preparados para a questão da sustentabilidade, com aquecimento solar, por exemplo”, revelou.
A arquiteta Débora Blanco lembrou que o próximo tema debatido pelo projeto será a Mobilidade Urbana. “Ou seja, os profissionais da arquitetura terão outra oportunidade para auxiliar as autoridades a planejar ações para os próximos anos, de forma que a cidade de Santos, principalmente, não seja afetada negativamente, assim como aconteceu em Macaé, no Rio de Janeiro”.
Outras questões também foram pontuadas, como o perfil domiciliar na região; o número de torres em Santos e pessoas vivendo em apartamentos; de onde vem o dinheiro para a compra de tantos imóveis à venda; quais os ônus e bônus das residências de temporada no litoral paulista; qual o déficit habitacional da região e se ele realmente existe.
O diretor-executivo da Agem, o engenheiro Marco Aurélio Adegas, lembrou que eventos desse porte são extremamente importantes. “Aqui estão reunidos a sociedade civil, estudantes e autoridades responsáveis para planejar o futuro da nossa região”, disse.
São parceiros do projeto o Sistema A Tribuna de Comunicação, a Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem), a Consultoria R. Amaral e Associados, o comitê de universidades e gestores públicos, formado por 14 entidades de ensino superior, e as nove prefeituras da região. A Ecovias também apoia a iniciativa.
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